ANTITROMBINA III.

Também conhecido como:

ATIII.

Formato da Amostra:

Sangue colhido com citrato – plasma.

Condições:

Jejum de 8 hs.
Coleta às quartas-feira, das 7 as 9hs.
A critério médico, caso o paciente esteja usando anticoagulante oral, é recomendado a suspensão do tratamento por 2 semanas e, no caso de uso de heparina, por 2

Recomendações:

Punção venosa seguindo a técnica clássica.
Conservação: Congela

Método:

Substrato cromogênico

Valores de Referência:

80 a 120% de atividade em relação a um plasma normal de referência.
Rescém-nascidos (prematuros ou a termo) apresentam 50% do valor nor

Resumo Clínico Laboratorial:

Deficiências de ATIII, mesmo discretas, são responsáveis pelo aparecimento de complicações tromboembólicas, predominantemente no setor venoso. 70% de atividade é considerado um limíte crítico. As deficiências de ATIII se dividem em:
a) Congêntitas:
1. Forma clássica ou tipo I: há diminuição da concentração e consequentemente da atividade funcional de ATIII.
2. Forma disfuncional ou tipo II: ATIII em concentração normal porém disfuncional.
B) Adquiridas:
1. Redução da síntese hepática: cirrose hepática, hepatite crônica, alcoolismo crônico, insuficiência hepática aguda, tratamento prolongafo com corticosteróides, terapêutica com L-asparaginase, com anticoncepcional oral (estrógenos).
2. Aumento do consumo: CIVD, síndrome hemolítico-urêmica, trombose venosa profunda extensa, pré-eclâmpsia, septicemia, choque periódico pós-operatório e pós-infarto do miocárdio.
3. Perda: sÍndrome nefrótica, enteropatias exsudativas, circulação extracorpórea, traumas múltiploo, pós-operatório, imobilização prolongada e infecção

Observações: