CITOMEGALOVÍRUS, IgG

Também conhecido como:

Citomegalovírus IgG, IgG anti-CMV

Formato da Amostra:

Soro.

Condições:

Jejum de 8 hs.

Recomendações:

Punção venosa seguindo a técnica clássica.
Conservação: Congela

Método:

ELFA indireto, tipo sanduíche para IgG, fase-sólid

Valores de Referência:

Negativo.
A presença de anticorpos IgG indica imunização natural ou artifici

Resumo Clínico Laboratorial:

Citomegalovírus é um membro da família herpesviridae com elevados níveis de infecção nos primeiros anos de vida.
Cerca de 80% dos indivíduos adultos carregam anticorpos IgG anti-citomegalovírus, resultado de infecção passada. A transmissão do vírus pode ser congênita, durante o parto, por transfusão de sangue contaminado, através da saliva ou outros fluidos corporais.
Em geral, a infecção por CMV é assintomática, contudo, febre persistente com mialgias, pneumonite, enterite e hepatite podem acontecer.
A infecção por CMV ganha maior gravidade em duas situações: infecção primária no início da gestação (1o trimestre) e infecção em pacientes imunodeficientes. No primeiro caso, pode acontecer infecção congênita do feto e, conseqüentemente, desenvolvimento de má-formações. Na circunstância segunda, quando paciente transplantado, o CMV é uma das causas infecciosas mais freqüentemente associadas com mortalidade; em pacientes com AIDS, a infecção primária ou sua reativaço central. Uma complicação séria é a retinite, que pode levar à cegueira.
O achado de IgG anti-CMV no soro de um paciente, sem níveis significativos de IgM específica para o vírus, estabelece diagnóstico de infecção passada ou cicatriz sorológica (imunidade). Em recém-nascidos, o teste não é útil ao diagnóstico de infecção congênita, uma vez que anticorpos IgG são transferidos via transplacentária, exceto se for possível demonstrar o crescimento dos níveis destes anticorpos no soro do paciente. O crescimento dos títulos destes anticorpos, por outro lado, pode sinalizar para re-infecção ou reativação, situações important

Observações: