GH PÓS-DEXAMETASONA

Também conhecido como:

Formato da Amostra:

Soro. Múltiplas amostras

Condições:

Jejum de 8 hs.
Durante o jejum, deve haver restrição ao cigarro, de álcool e de exercícios habituais.
O paciente deve ser questionado sobre o uso de medicamentos. Deve ter conhecimento de que vai ficar no laboratório por 4 horas, pelo menos.
É recomendado que, precedendo o início do teste, o paciente repouse por 15 a 20 minutos, no laboratório.
As amostras serão colhidas nos tempos 0, antes da administração da dexametasona, 180, 210 e 240 minutos a

Recomendações:

Usar escalpe para estabelecer um acesso venoso que possa permitir várias coletas. Seguir as recomendações técnicas pertinentes.
Após a coleta da amostra do tempo 0, administrar, por VO, 2,0 mg de dexametasona e colher as demais amostras: aos 180, 210 e 240 minutos.
No geral, não há efeitos colaterais importantes.
Durante a prova, o paciente não deve ser exposto a stress adicional desnecessário, não deve fumar ou se alimentar e deve evitar movimentação excessiva.
O soro deve ser separado imediatamente.
Conservação:

Método:

Imunofluorimetria.

Valores de Referência:

Em indivíduos normais, o pico de GH alcança 31,0 a 41,0 mUI/L.
Em indivíduos com déficit de GH, o pico é menor, 2,0 a 4,0 m

Resumo Clínico Laboratorial:

Embora o uso crônico de dexametasona seja deletério ao crescimento, uma dose aguda estimula a liberação de GH pela hipófise.
Enquanto apenas um resultado normal de GH é suficiente para a exclusão da suspeita de deficiência de GH, resultados diminuídos deste hormônio, por conta de seu ritmo circadiano, não bastam para concluir o diagnóstico. Assim, o teste é útil no esclarecimento das suspeitas de deficiência de GH. Contudo, dada a baixa especificidade diagnóstica, caso não haja crescimento do nível sérico de GH, deve-se confirmar o diagnóstico com outros testes, por exemplo: GH pós-L-dopa, GH-pós-clonidina, GH pós-insulina ou GH pós-arginina.
Vale lembrar que, segundo o protocolo do programa de fornecimento de GH do MS, são necessários 2 resultados anormais em testes farmacológicos e 1 em teste fisiológico para co

Observações:

Segundo JCEM, 75(2):536-9, 1992.
É preciso adequar os VR para ng/mL