RETICULÓCITOS

Também conhecido como:

Contagem de reticulócitos

Formato da Amostra:

Sangue total colhido com EDTA.

Condições:

Jejum não obrigatóri

Recomendações:

Punção venosa seguindo a técnica clássica.
Conservação: O teste deve ser realizado no mesmo dia da c

Método:

Coloração supravital com Azul Cresil brilhant

Valores de Referência:

0,5% a 2,0%.
Recém-nascidos: 3,0% a 7,0%

Resumo Clínico Laboratorial:

Associado ao eritrograma e à morfologia de hemácias, o exame é útil ao diagnóstico diferencial das anemias. Em geral, as anemias não hemolíticas cursam com menos de 3% reticulócitos, enquanto as anemias hemolíticas apresentam mais de 3% de reticulócitos. Além disso, pode ser útil ao controle terapêutico das anemias carenciais, por detecção da crise reticulocitária após o início do tratamento (após 6 a 10 dias).
As anemias hemolíticas podem estar relacionadas a: defeitos de membrana, enzimopatias, hemoglobinopatias, hiperesplenismo, autoimunidade, infecções, efeitos mecânico, etc.
As anemias não hemolíticas relacionam-se a: carência de vitaminas e de micro-elementos, insuficiências ou danos medulares, endocrinopatias, etc. Nestes casos, em que a contagem de reticulócitos fica abaixo de 3%, pode-se lançar mão de exames complementares (ferro sérico, transferrina, ferritina, ácido fólico, vitamina B12, bilirrubinas, LDH, mielograma) para distinguir entre causas hipoprolif

Observações: